sexta-feira, 21 de agosto de 2009







RESENHA CRÌTICA

O programa humorístico “Pânico na TV” traz a sátiras como ponto central para criticar o caos sociocultural. Destinado ao público adolescente e adulto, desenvolvem manobras críticas levando o espectador a diferentes opiniões em questão de segundos. Seus personagens sempre caracterizados geram polêmicas quando transformam deslizes de autoridades ou celebridade, povo de modo geral em deixas como foco da temática a ser tratada com aspectos demagógicos e irônicos. As caricaturas marcantes dos personagens tais com o repórter Vesgo e o Silvio, Dumbo apresentam aspectos físicos com riquezas de detalhes e trejeitos que despertam curiosidade, provoca discussões, questionamentos, divergem opiniões, cria e recria conceitos a cerca das temáticas abordadas a cada programa. “Pânico na TV” se dá sem grandes cenários, os humoristas abordam pessoas comuns, autoridades ou celebridades em espaços de lazer, trabalho ou evento social e de forma interativa aproveitam seus deslizes como deixa para satirizar como verdade absoluta, gerando constrangimento. É de fácil percepção a interferência desse programa no dia a dia das pessoas, o jargão “peitinho”, “xurupeta” já integram ao comportamento bioverbal da população de um modo geral. Esse programa humorístico vem aos pouco conquistando a simpatia do telespectador, pois de alguma forma, em acordo ou não com a verdade, a identificação acontece e é disseminada. No “Pânico na TV”, podemos dizer que o seu objetivo é audiência e lucro, mas também é equivocada, isso porque leva ao extremo um determinado fenômeno ou acontecimento político, social ou cultural. Abordar a realidade em que se vive, não há necessidade de chegar ao extremo do humor, ao constrangimento, pois passar os fenômenos ou acontecimentos seria providencial utilizar outros meios a que viesse proporcionar a sociedade, possibilidades de entendimento e reflexão sem que pareça efêmero nem ínfimo.

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