sábado, 29 de outubro de 2011

Fotografar...

Materializar nossa percepção através de um feixe de luz parece irreal. Mas isso acontece quando usamos a fotografia. Basta um clicar e congelamos aquele momento especial.

Metaforicamente, paralisamos ali! Acaso existe um congelado mais movimentado que o da fotografia? Translada lembranças, permeia sonhos, expõe o íntimo e revela desejos...
Convém chamar de instrumento que burila nossos encantos, encontros, queixas, amores e dores É um recurso de comunicação visual universal. E mesmo que pareça banal, pela aparente facilidade operacional, aquele simples clique envolve inteligência, dom, talento, sensibilidade, informação, percepção, objetivo, coragem, ousadia, decisão, precisão..
Fotografar é também um olhar da arte que às vezes expõe, fere, interfere, acalma, constrói...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011



Vamos falar em cerâmica


A Arte em Cerâmica, Conta a História da Humanidade

Introdução


A disciplina de artes é fator essencial como recurso capaz de estimular o processo de ensino/aprendizagem nas escolas, da mesma forma representa aos alunos o exercício da socialização e autoconsciência de suas possibilidades e talentos.
Meu interesse em pesquisar a arte em cerâmica com foco a analisar qual a descendência artística do ceramista Felipe Spina, perceptível nas suas criações, surgiu a partir do contato que tive com os alunos e professor Felipe Espina, ocasião em que o artesão ministrava uma oficina de Artes em Cerâmica para adolescentes em situação de risco.

Nesse período me dedicava a observar técnicas favoráveis ao desenvolvimento de minhas possibilidades como artesã e futura arte educadora. Também observava concomitantemente, em meu estágio, que a disciplina de arte/educação não ocupava o cenário educacional com o devido respeito no currículo escolar,
Durante a realização do curso surgiu a oportunidade de trabalhar interdisciplinarmente, história e artes visando motivar os alunos para conhecer vária técnicas utilizadas na produção de artefatos de diferentes povos e épocas, desenvolver habilidades perceptivas de identificação dos motivos , processo criativo e de produção de Felipe Espina associando-as a descendências. Testemunhei nesse panorama educacional, o ceramista incentivando novos talentos.



1 – Apresentação.

Em 2007, iniciei a Faculdade de Licenciatura em Artes visuais, durante esses anos participei de várias oficinas e cursos relacionados à formação de minha escolha, logo me identifiquei com argila, observei a plasticidade da matéria prima e as diferentes formas de manuseio.
Nesse período também comecei o curso de artes em cerâmica com o ceramista acreano Felipe Spina que também é professor de arte para muitos adolescentes, sendo que estes, não demonstravam interesse pelas aulas, a partir dessa realidade surgiu como proposta motivadora, trabalhar de forma interdisciplinar história e artes, pontuando registros históricos a partir do período Paleolítico (pedra polida), pré-cabraliano, marajoara, e as técnicas utilizadas por Spina nas criações artísticas.
Sob essa ótica, este trabalho fundamenta-se nos primeiros registros da formação dos aglomerados humanos, na história da cerâmica como a mais antiga técnica de manufatura criada pelo homem ainda presente no dia-a-dia.
Na arte do ceramista Spina e suas técnicas, dissidência histórica artística que particularmente envolve o estudar a história da humanidade. Portanto, nesse processo de identificação e pratica, esse projeto visa além de abordar temas históricos humanos evolutivos, identificar a descendência artística de Spina observadas nas suas produções de artes
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