domingo, 4 de dezembro de 2011

TANGRAM
(Por Carlos Gabriel)
Observei atentamente a apresentação, dos trabalhos que os cursandos da Faculdade de Artes Visuais, realizaram dia 23 de novembro, no Pólo de Brasiléia. As apresentações foram registradas em fotografias por alguns colegas.
As propostas pedagógicas interdisciplinares foram bem elaboradas e socializadas com propriedade entre os estudantes. Tivemos como recurso o data show, além de algumas peças, que os universitários, usaram ilustrando a formas de abordagens, em sala de aula.
No entanto, uma proposta pedagógica interdisciplinar me chamou a atenção, foi o TANGRAM, de Carlos Gabriel. O colega sugeriu abordar de maneira transversal a arte e os temas ligados as ciências exatas. Para atingir o objetivo Gabriel sugeriu a utilização do TANGRAN em três etapas, sendo elas:
Primeira: Apresentação do método que consiste basicamente no estudo da origem, que perpassa as lendas pedagógicas, estimulando o raciocínio do aluno.
Segunda: Os motivos de abordagens diferenciadas
Terceira: A melhor maneira de se utilizar TANGRAN nas ciências exatas. Produziu histórias, com situações problemas envolvendo os setes pedaços de cartão, prendendo a atenção de todos.
A proposta de Carlos Gabriel é favorável a transversalidade de conhecimentos em todas as áreas do saber. O estudante de artes visuais em sua proposta pedagogia, enquanto futuro arte educador, foi além, expôs meios favoráveis a transversalidade da matemática, física, geometria, ciência, história, geografia, português e artes.
Despertou curiosidade, estimulou raciocínio, motivou a todos que visivelmente, ansiosos e satisfeitos interrompiam a apresentação para indagações e reflexões sobre possibilidades, competência e a responsabilidade do educador.




O que é o TANGRAM?
É um quebra-cabeça formado por sete peças, sendo um quadrado, um paralelograma e cinco triângolos, de origen chinesa, utilizando essas peças podemos criar várias figuras. Aqui está alguns exemplos de figuras que foram utilizados por Carlos Gabriel, na execução de seu trabalho.


http://rachacuca.com.br/jogos/tangram/





A escolha do tangram como proposta interdisciplinar, por Carlos Gabriel, apresenta foi clara e objetiva, visto que a metodologia utilizada, cumpriu os objetivo pedagógico planejado, envolveu os alunos, para a participação ativa da aula de artes. Criaram estórias, exercitaram a imaginação a partir de sete peças, e ampliaram conhecimentos em diferentes áreas do saber.
Carlos Gabriel, através do Tangam conseguiu mapear os caminhos do espaço educativo e contribuiu positivamente com a didática educativa, visto que a escola é o primeiro espaço formal onde se dá o desenvolvimento de cidadãos.
Nesse processo criativo, com via de mão dupla, senti o contato sistematizado com o universo artístico em face interdisciplinar com suas diferentes linguagens: arte visual, teatro, dança música e a literatura, desconstruiu a concepção equivocada da arte, deixando a certeza que o professor, pode trabalhar os conteúdos das linguagens de forma polivalente.
Carlos Gabriel, através do TANGRAM, mostrou a aula de artes interativa, integrada e horizontalizada sob o ponto de vista do conteúdo. A linguagem artística que por pertinência, é favorável as adequações sem perder o foco, nesse contexto, foi possível observar seu valor e seu caráter indispensável na educação.
Com isso, conclui que, se escolhermos novas abordagens e direcionar os alunos para utilizar suas energias de forma positiva, construindo o saber, transformamos o ambiente escolar, num espaço agradável e favorável ao estudante, para o aprimoramento e assimilação do conteúdo aplicado. Por fim, Carlos venceu o desafio de resgatar o respeito pela arte e pelo arte/educador.








domingo, 27 de novembro de 2011


A Arte em Cerâmica, Conta a História da Humanidade

Tendo em vista a impossibilidade de execução na integra do projeto, isso porque a escola entrou em reforma, procurei fazer algumas adaptações, que tornasse viável e produtiva sob o ponto de vista de conhecimento. A proposta apresentada despertou a curiosidade nos alunos que instigados participaram ativamente.

Levei argila que foi utilizada como amostragem para os alunos manusearem. Da mesma forma o betume, verniz, pincel, espátula, prego e a linha nylon.

Também usei uma peça de cerâmica do ceramista acreano Felipe Espina, e envolvi os alunos com perguntas promovendo uma tempestade mental. Dentre essas interrogações estão: Qual o material usado para a criação das peças de cerâmica? Quais as técnicas utilizadas? Qual a origem das primeiras peças? Aspectos culturais?

Com isso estimulei a percepção, a reflexão e a criatividade dos alunos respeitando aspectos sociais e culturais. Utilizei peças de Espina com fins a viabilizar meios direcionando os alunos a reflexão, a informar e o respeito pela arte em cerâmica, reconhecendo suas possibilidades e talentos. Por fim, utilizei peças de artes de Felipe Espina, único ceramista existente da cidade, como via de elaboração dos medos e receios que impedem o fluir das capacidades artística individual.

Em seguida utilizei o texto “Cerâmico” sobre a argila e sua utilização. Pontuamos algumas perguntas e procuramos esclarecer a partir das conclusões que cada aluno chegava, até que a turma toda entrou em consenso. Foram identificadas as principais características perceptíveis no vaso, através da interpretação teórica e visual.

Conclusão

A partir da análise das peças de Spina e do texto “Cerâmica”, mesmo sobrepondo inúmeros obstáculos aprendemos, a valorizar a história da humanidade, o eclético, a desconstruir pensamentos convencionais sobre o uso da argila. Aprendemos a inovar o comum, aprendemos a reconstruir conceitos.

Através da criação de Espina, desprovida de sofisticação constatamos que os conceitos sempre estarão divididos em intermináveis culturas, planos, graus e condição, e que mediante a essa perspectiva, devemos achar elementos que nos levem ao equilíbrio.

Portanto, o presente trabalho somente vem provar quão sábio somos todos nós. Se atentarmos as nossas capacidades, perceberemos heranças e criatividades que despontam arquetipicamente nos traçados artísticos. Descobrimos a identificação com a arte em cerâmica, sob o ponto de vista eclético cultural. Sempre sublinhando a história da humanidade.

Considerações Finais

Vivenciamos um momento em que ambientalistas movimentam a humanidade num pedido de socorro para salvar o planeta terra. Pontuam diariamente as catástrofes ambientais. Nesse cenário não enxergamos a terra? Talvez a tirania humana, continue suprimindo a argila do currículo pedagógico educativo, desprezando a possibilidade de o homem aproximar-se cada vez mais de sua história, sua origem,cultura, evolução, identificação e diferença, o despertar da consciência ambiental e a tenra descoberta de potencialidades artísticas inerentes aos adolescentes.

Através desse trabalho, descobrimos que a argila está presente nas artes plásticas, de alguma forma contanto a história da humanidade, seus costumes, rituais, crenças, etnias e cultura, artística e técnicas de produção. Que a argila faz parte do planeta terra, caracterizando as cidades, no solo coberto pela pavimentação, no cultivo e na edificação, dentre outros.

Dessa forma é importante que a argila, seja contextualizada, historicidazada, e aprofundada a partir da descoberta dos aglomerados humanos, obedecendo a aspectos interdisciplinares, oferecendo a discente e a docentes recursos capazes de motivá-los, de despertar conceitos, de revelar talentos, formar opiniões e consolidar a educação.


sábado, 19 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011











































REATÓRIO DE EXECUSSÃO DO PROJETO
Tema:
A Arte em Cerâmica, Conta a História da Humanidade

Tendo em vista a impossibilidade de execução na integra do projeto, isso porque a escola entrou em reforma, procurei fazer algumas adaptações, que tornasse viável e produtiva sob o ponto de vista de conhecimento. A proposta apresentada despertou a curiosidade nos alunos que instigados participaram ativamente.
Levei argila que foi utilizada como amostragem para os alunos manusearem. Da mesma forma o betume, verniz, pincel, espátula, prego e a linha nylon.
Também usei uma peça de cerâmica do ceramista acreano Felipe Espina, e envolvi os alunos com perguntas promovendo uma tempestade mental. Dentre essas interrogações estão: Qual o material usado para a criação das peças de cerâmica? Quais as técnicas utilizadas? Qual a origem das primeiras peças? Aspectos culturais?
Com isso estimulei a percepção, a reflexão e a criatividade dos alunos respeitando aspectos sociais e culturais.
Em seguida utilizei o texto “Cerâmico” sobre a argila e sua utilização. Pontuamos algumas perguntas e procuramos esclarecer a partir das conclusões que cada aluno chegava, até que a turma toda entrou em consenso. Foram identificadas as principais características perceptíveis no vaso, através da interpretação teórica e visual.
Conclusão
A partir da análise das peças de Spina e do texto “cerâmicaa”,de Verônica Maria Mapurunga de Miranda aprendemos, a valorizar a história da humanidade, o eclético, a desconstruir pensamentos convencionais sobre o uso da argila. Aprendemos a inovar o comum, aprendemos a reconstruir conceitos.
Através da criação de Espina, desprovida de sofisticação constatamos que os conceitos sempre estarão divididos em intermináveis culturas, planos, graus e condição, e que mediante a essa perspectiva, devemos achar elementos que nos levem ao equilíbrio.
Portanto, o presente trabalho somente vem provar quão sábio somos todos nós. Se atentarmos as nossas capacidades, perceberemos heranças e criatividades que despontam arquetipicamente nos traçados artísticos. Descobrimos a identificação com a arte em cerâmica, sob o ponto de vista eclético cultural. Sempre sublinhando a história da humanidade.
Considerações Finais
Vivenciamos um momento em que ambientalistas movimentam a humanidade num pedido de socorro para salvar o planeta terra. Pontuam diariamente as catástrofes ambientais. Nesse cenário não enxergamos a terra? Talvez a tirania humana, continue suprimindo a argila do currículo pedagógico educativo, desprezando a possibilidade de o homem aproximar-se cada vez mais de sua história, sua origem, cultura, evolução, identificação e diferença, o despertar da consciência ambiental e a tenra descoberta de potencialidades artísticas inerentes aos adolescentes.
Através desse trabalho, descobrimos que a argila está presente nas artes plásticas, de alguma forma contanto a história da humanidade, seus costumes, rituais, crenças, etnias e cultura, artística e técnicas de produção. Que a argila faz parte do planeta terra, caracterizando as cidades, no solo coberto pela pavimentação, no cultivo e na edificação, dentre outros.
Dessa forma é importante que a argila, seja contextualizada, historicidazada, e aprofundada a partir da descoberta dos aglomerados humanos, obedecendo a aspectos interdisciplinares, oferecendo a discente e a docentes recursos capazes de motivá-los, de despertar conceitos, de revelar talentos, formar opiniões e consolidar a educação..





sábado, 29 de outubro de 2011

Fotografar...

Materializar nossa percepção através de um feixe de luz parece irreal. Mas isso acontece quando usamos a fotografia. Basta um clicar e congelamos aquele momento especial.

Metaforicamente, paralisamos ali! Acaso existe um congelado mais movimentado que o da fotografia? Translada lembranças, permeia sonhos, expõe o íntimo e revela desejos...
Convém chamar de instrumento que burila nossos encantos, encontros, queixas, amores e dores É um recurso de comunicação visual universal. E mesmo que pareça banal, pela aparente facilidade operacional, aquele simples clique envolve inteligência, dom, talento, sensibilidade, informação, percepção, objetivo, coragem, ousadia, decisão, precisão..
Fotografar é também um olhar da arte que às vezes expõe, fere, interfere, acalma, constrói...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011



Vamos falar em cerâmica


A Arte em Cerâmica, Conta a História da Humanidade

Introdução


A disciplina de artes é fator essencial como recurso capaz de estimular o processo de ensino/aprendizagem nas escolas, da mesma forma representa aos alunos o exercício da socialização e autoconsciência de suas possibilidades e talentos.
Meu interesse em pesquisar a arte em cerâmica com foco a analisar qual a descendência artística do ceramista Felipe Spina, perceptível nas suas criações, surgiu a partir do contato que tive com os alunos e professor Felipe Espina, ocasião em que o artesão ministrava uma oficina de Artes em Cerâmica para adolescentes em situação de risco.

Nesse período me dedicava a observar técnicas favoráveis ao desenvolvimento de minhas possibilidades como artesã e futura arte educadora. Também observava concomitantemente, em meu estágio, que a disciplina de arte/educação não ocupava o cenário educacional com o devido respeito no currículo escolar,
Durante a realização do curso surgiu a oportunidade de trabalhar interdisciplinarmente, história e artes visando motivar os alunos para conhecer vária técnicas utilizadas na produção de artefatos de diferentes povos e épocas, desenvolver habilidades perceptivas de identificação dos motivos , processo criativo e de produção de Felipe Espina associando-as a descendências. Testemunhei nesse panorama educacional, o ceramista incentivando novos talentos.



1 – Apresentação.

Em 2007, iniciei a Faculdade de Licenciatura em Artes visuais, durante esses anos participei de várias oficinas e cursos relacionados à formação de minha escolha, logo me identifiquei com argila, observei a plasticidade da matéria prima e as diferentes formas de manuseio.
Nesse período também comecei o curso de artes em cerâmica com o ceramista acreano Felipe Spina que também é professor de arte para muitos adolescentes, sendo que estes, não demonstravam interesse pelas aulas, a partir dessa realidade surgiu como proposta motivadora, trabalhar de forma interdisciplinar história e artes, pontuando registros históricos a partir do período Paleolítico (pedra polida), pré-cabraliano, marajoara, e as técnicas utilizadas por Spina nas criações artísticas.
Sob essa ótica, este trabalho fundamenta-se nos primeiros registros da formação dos aglomerados humanos, na história da cerâmica como a mais antiga técnica de manufatura criada pelo homem ainda presente no dia-a-dia.
Na arte do ceramista Spina e suas técnicas, dissidência histórica artística que particularmente envolve o estudar a história da humanidade. Portanto, nesse processo de identificação e pratica, esse projeto visa além de abordar temas históricos humanos evolutivos, identificar a descendência artística de Spina observadas nas suas produções de artes
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