sexta-feira, 21 de agosto de 2009

RESENHA CRÌTICA

“O Quarto Poder” tem como ponto central a força que a mídia exerce sobre a sociedade e sua capacidade de manobra, levando a diferentes formações de opiniões em questão de segundos.

Essa trama trás como personagem principal o segurança demitido Sam Baily e o repórter decadente Max Brackett. Ambos tratam seus problemas de maneira equivocada, o segurança tenta reaver seu emprego usando a força da irracionalidade gerando conflito e o repórter precisava de um furo de reportagem para superar a fama. Tais atitudes foram aéticas, o segurança queria ser ouvido a força, o repórter aproveitou o desespero do segurança, distorcendo as informações para fazer sucesso.

A mídia comprova que o quarto poder, representado pela imprensa é capaz de formar opiniões e manipular informações de acordo com seus interesses, interferindo na condução das atitudes social de modo efêmero e superficial, apresentando dimensões danosas, capaz de afetar definitivamente a vida de muitas pessoas.

Diariamente põe-se em cheque a atuação da mídia, sua postura ética e veracidade dos fatos que são expressas. O filme nos leva a realidade onde o poder da notícia é capaz de provocar conflitos e danos irreparáveis a sociedade ou pessoa. Isso é observado diariamente através de algumas notícias em diferentes meios de comunicação sensacionalistas, na corrida maluca por audiência e lucros.

O filme “Quarto Poder,” é um documentário “ Muto Além do Cidadão Kane”, nos leva a reflexão sobre o gigantesco poder da imprensa e sua interferência social, política e econômica. Esse documentário vem assegurar a verdade sobre a fonte geradora da informação. Também foi possível mapear o ideal do meio de comunicação nele abordado.

A manipulação que aliena e favorece seus objetivos em acordo ou não com a verdade como resultada da consistência disseminada. Vimos que a imprensa funciona como um poder fiscalizador e observador sobre os outros poderes, mas pode apresenta falhas. A partir dessa reflexão, podemos também refletir que a mídia ao transmitir de forma equivocada a noticia pode provocar danos irreparáveis em diferentes esferas sociais, emocional, político e econômico, portanto é inegável a força da palavra inerente às sociedades a partir da criação dos signos de comunicação

Seja numa reportagem televisiva ou em uma organização empresarial a informação é um elemento que interfere na maneira de agir das pessoas, no seu entendimento em torno da realidade em que vive. O fluxo das informações, a ligação com a verdade dos acontecimentos é vital a uma organização como auxiliar na condução de suas ações de modo transparente, sobre o ponto de visão, audição e missão. Informar não é somente disseminar notícia, determinado fenômeno ou acontecimento.

Mas sim, de proporcionar a sociedade, alternativas de compreensão, reflexão fidedigna e consistência. Evitando assim, obstruir o discernimento do crescimento intelectual das pessoas de um modo geral. Não devemos esquecer que a mídia tem princípios ética moral, para transmitir ao público informações com imparcialidade, evitando enganar ou confundir a opinião pública.






RESENHA CRÌTICA

O programa humorístico “Pânico na TV” traz a sátiras como ponto central para criticar o caos sociocultural. Destinado ao público adolescente e adulto, desenvolvem manobras críticas levando o espectador a diferentes opiniões em questão de segundos. Seus personagens sempre caracterizados geram polêmicas quando transformam deslizes de autoridades ou celebridade, povo de modo geral em deixas como foco da temática a ser tratada com aspectos demagógicos e irônicos. As caricaturas marcantes dos personagens tais com o repórter Vesgo e o Silvio, Dumbo apresentam aspectos físicos com riquezas de detalhes e trejeitos que despertam curiosidade, provoca discussões, questionamentos, divergem opiniões, cria e recria conceitos a cerca das temáticas abordadas a cada programa. “Pânico na TV” se dá sem grandes cenários, os humoristas abordam pessoas comuns, autoridades ou celebridades em espaços de lazer, trabalho ou evento social e de forma interativa aproveitam seus deslizes como deixa para satirizar como verdade absoluta, gerando constrangimento. É de fácil percepção a interferência desse programa no dia a dia das pessoas, o jargão “peitinho”, “xurupeta” já integram ao comportamento bioverbal da população de um modo geral. Esse programa humorístico vem aos pouco conquistando a simpatia do telespectador, pois de alguma forma, em acordo ou não com a verdade, a identificação acontece e é disseminada. No “Pânico na TV”, podemos dizer que o seu objetivo é audiência e lucro, mas também é equivocada, isso porque leva ao extremo um determinado fenômeno ou acontecimento político, social ou cultural. Abordar a realidade em que se vive, não há necessidade de chegar ao extremo do humor, ao constrangimento, pois passar os fenômenos ou acontecimentos seria providencial utilizar outros meios a que viesse proporcionar a sociedade, possibilidades de entendimento e reflexão sem que pareça efêmero nem ínfimo.